Fernão Mendes Pinto Homenageado no Âmbito do Mostr´arte 2017
Fernão Mendes Pinto, foi um dos primeiros ocidentais a alcançar o Japão, estávamos no ano de 1542.
A chegada dos portugueses ao Japão foi muito celebrado, e perdura ainda na memória cultural japonesa, porque foi o episódio que permitiu a introdução das armas de fogo naquele país. O próprio Fernão Mendes Pinto insere-se nesse papel, descrevendo o espanto e o interesse do dito rei local quando viu um dos seus companheiros disparar uma arma enquanto caçava.
Em Lisboa, para onde foi ainda pequeno, esteve cinco anos ao serviço de D. João II, como moço de câmara.
Em 1537 parte para a índia à procura dos dois irmãos. Foi durante uma expedição ao mar vermelho que escreveu a Peregrinação.
Foi feito prisioneiro e vendido a um grego e por este a um judeu, sendo resgatado por portugueses em Ormuz.
Durante 21 anos, percorreu as costas da Birmania, Sião, arquipelago de Sunda, Molucas, China e Japão.
Entrou para a Companhia de Jesus e promoveu uma missão jesuíta no Japão.
Em 1554 regressa a Portugal, e em Almada onde permaneceu até morrer escreveu a Peregrinação, obra original que terá sido alterada por Jesuítas e só publicada 20 anos depois. Outros atribuem à força da Inquisição.
Chegou a presenciar a unificação de Portugal com Espanha.
Os relatos deixados eram tão fantásticos que poucos acreditaram apelidando-o de Fernão Mendes Minto ou Fernão, Mentes? Minto!